Tarja... Uma pessoa, uma artista completa que já correu várias partes do mundo, como é para você quando regressa a algum país, recorda-se de seus fãs?

 

- Tenho uma memória muito boa para recordar faces, mas não nomes. Encontro-me com tanta gente nova todos os dias que, às vezes, é praticamente imposível recordar se já a conhecia antes ou não, mas a maioria das vezes reconheço.

 

Sei que você fez alguns duetos durante sua carreira, como as canções com Martin Kesici, Doro, Scorpios e outros. Dessa forma, gostaria de perguntar se poderíamos esperar alguns outros duetos, especialmente com outras vozes femininas do metal, como Simone Simons (Epica), Sharon den Adel (Within Temptation), Floor Jansen (ReVamp) ou Tony Kakko. Creio que seria interessante.

 

- Nada é impossível. Creio que todos os nomes que você mencionou são grandes músicos e há muitos outros que poderiam fazer uma combinação perfeita com minha voz.

 

Como você se desenvolve na música clássica e no metal dessa forma tão brilhante?

 

- Para continuar progredindo como cantora clássica, me ajuda muito cantar metal também. É muito importante para mim tomar aulas de canto de vez em quando, sempre há algo novo que você pode aprender. É impossível saber ou ser o melhor em tudo. Tenho sido muito sortuda, sou capaz de encontrar um equilíbrio entre a música clássica e o metal, embora não seja fácil sempre. É por isso que é importante para mim estar aberta às novas ideias e desafios, porque me fazem uma artista melhor.

 

Apesar de tudo, o que é que a motiva para seguir adiante?

 

- Se vejo um progresso na minha forma de cantar, isso me faz trabalhar ainda mais com minha voz e técnica. É muito motivador poder cantar músicas que não se era capaz de cantá-las, ou as que eu tive problemas antes.

Há tantas coisas que estou disposta a aprender sobre música e o mais difícil, para o momento, é escrever canções. É claro que meus adoráveis fãs são a força correndo atrás de mim, o que me faz crer em mim mesma.

 

Você mencionou que se não fosse cantora, você gostaria de ser atriz. e já a vimos em diferentes programas de seu país natal, se lhe fosse dada a oportunidade de participar de um projeto um pouco mais formal, nesse estilo, você gostaria de fazê-lo?

 

- É claro, seria, sinceramente, uma maravilha! Eu ficaria encantada se tivesse tempo para aprender mais sobre atuação, se tivesse uma oportunidade...

 

Você sempre menciona em entrevistas que gosta de escutar trilhas sonoras de filmes e que, de certo modo, sua música é influenciada por essas trilhas. Alguma vez já considerou ou gostaria que sua música, alguma vez, fizesse parte de uma trilha sonora?

 

- Eu sonho em compor música para uma trilha sonora. Espero que isso aconteça algum dia. Definitivamente, eu gostaria de estar pronta para o desafio e poderiam haver alguns diretores interessados já.

 

Como você se vê agora, se não tivesse definido a sua carreira artística, como uma de suas paixões quais outras paixões você acredita que teria sucesso, pessoal, artística, etc? Como seria a sua rotina diária?

 

- Desde que era pequena queria ser musicista, é muito hipotético pensar em outra carreira ou minha vida sem música. Tudo o que faço está, de alguma maneira, vinculado à música na minha vida. Eu componho, pratico canto, esportes, pois necessito de uma boa condição para cantar, fazer planos e trabalhar para minha turnê. Minha vida não é uma rotina, em que cada dia acontecem as mesmas coisas.

 

O que os presentes que você recebe dos seus fã significam para você? E você guarda todos? Qual foi o que a mais marcou?

 

- Tenho uma sala em casa cheia de presentes de fãs de todo o mundo! Às vezes não é possível levar todos os presentes comigo enquanto estou em turnê, já que não há espaço nas minhas malas, e não é possível voar com muitas bagagens. Assim que termina, eu os envio de volta para casa como carga! É por isso que sempre estou dizendo aos meus fãs para que não me dêem presentes, já que é sempre cada vez mais difícil viajar. Todas as coisas que eu recebi, durante muitos anos, têm um significado especial para mim. Contam histórias sobre as culturas e os indivíduos.

 

O que, de mais engraçado, você recorda de ter feito durante a sua infância?

 

- Junto com minha amiga Sirja, costumávamos fazer piadas com nossos irmãos menores, Toni e Kim, a cada verão, até que eles ficassem vermelhos de raiva! Decidimos que não era engraçado, pois quando eles ficaram o suficientemente grandes, chutaram nossos traseiros.

 

Sobre o que Tarja Turunen fala com seu esposo em uma noite tranquila?

 

- Oh, acredito que seja muito pessoal! HE-HE

 

Qual é a trilha sonora de sua vida?

 

- The Greatest Love of All From, de Whitney, sempre foi maravilhoso ouvi-la. Era o meu objetivo ser capaz de cantá-la algum dia, quando eu era pequenina. The Phantom of the Opera, foi o que me levou ao canto clássico.

 

Tarja, como você se vê daqui 20 anos?

 

- Espero que viva! Não posso nem pensar agora, eu vivo minha vida dia a dia. De qualquer maneira, creio que estarei cantando e tocando, com uma bela família, com meu marido, e espero que feliz, como estou agora.

 

Qual é a coisa mais rara que Tarja Turunen tem em sua casa?

 

- Na verdade nada. É um lugar novo assim que decidimos levar só o que precisávamos. E tudo é estritamente branco e preto.

 

Tarja é fã de compras, se você vai ao shopping volta cheia de compras?

 

- Eu adoro ir às compras, mas eu sou muito cuidadosa, poucas vezes compro coisas que não usarei. Ir às compras, para mim, significa sair com meus amigos e passar um bom tempo com eles, café e uma boa risada.

 

Tarja... Uma pessoa, uma artista completa que já correu várias partes do mundo, como é para você quando regressa a algum país, recorda-se de seus fãs? 
- Tenho uma memória muito boa para recordar faces, mas não nomes. Encontro-me com tanta gente nova todos os dias que, às vezes, é praticamente imposível recordar se já a conhecia antes ou não, mas a maioria das vezes reconheço. 

- Desde que era pequena queria ser musicista, é muito hipotético pensar em outra carreira ou minha vida sem música. Tudo o que faço está, de alguma maneira, vinculado à música na minha vida. Eu componho, pratico canto, esportes, pois necessito de uma boa condição para cantar, fazer planos e trabalhar para minha turnê. Minha vida não é uma rotina, em que cada dia acontecem as mesmas coisas.