Dante: Podemos esperar que o Colours in the Dark seja um álbum mais sinfônico ou há menos trabalho com a orquestra?
Tarja: Oi Dante, você me perguntou se as músicas são mais sinfônicas ou mais agressivas, mas o que eu diria é que em todos os meus álbuns até agora eu tenho combinado os dois mundos então este álbum tem de tudo. Mas tenho que dizer que tenho tomado alguns passos corajosos na direção de algumas coisas que você vai descobrir quando ouvir o álbum. O som das guitarras está muito presente, muito agressivo, mas por outro lado eu não esqueci do lado sinfônico, então os dois mundos estão lá, muito claramente.
Dante: Como você trabalhou com a sua voz nesse álbum?
Tarja: Eu fiz alguns experimentos com a minha voz na produção do álbum em geral, fazendo alguns movimentos muito corajosos, mas tem se tornado muito mais fácil para eu cantar porque eu tenho cantado nestes últimos anos muito mais do que antes, treinando minha voz muito, eu ainda tenho aulas, e acho que neste álbum você poderá ouvir o quão clara minha voz soa, quão mais fácil me parece cantar e também foi um grande prazer trabalhar nos arranjos, nós usamos bastante tempo para isso, e é, foi bem divertido.
Ján: O que podemos esperar do single Victim of Ritual?
Tarja: Bom, querido Ján, meu primeiro single, Victim of Ritual, é uma música de rock, e é a música que abre o álbum então eu gosto de surpreender vocês um pouco com as primeiras músicas em geral, então esta música é muito teatral e tem todos os aspectos da minha carreira, há o lado sinfônico e também as guitarras bem agressivas então acho que você vai se surpreender.