E: Você ficou satisfeita com o ACT I?

T: Ah sim, gravamos em Rosário, Argentina, o ACT I e sim, fiquei muito satisfeita porque é um sucesso na Europa também e em muitos países (o dvd) chegou em posições muito altas nas tabelas, e era muito importante para mim apresentar o que é o meu show ao vivo, porque há muita gente que ainda não teve a oportunidade de me ver ao vivo, é assim, e é uma oportunidade importante.

E: Quais mudanças ocorrem quando você toca ao vivo?

T: Acredito que sempre seja o mesmo. No novo disco as guitarras estão pesados, o álbum é pesado, mas ao vivo é muito forte, minha banda é muito forte e é um golpe muito forte, mas há canções também que tranquilizam o público e a banda e há uma dinâmica muito importante em meus concertos, o que me encanta, porque as canções não são todas as mesmas, o show é muito emocional. Acredito que hoje em dia seja possível ver que eu estou muito, muito feliz, desfrutando de meu tempo e com muita energia.

E: Como será a tour do Colours in the Dark?

T: Começaremos agora em Outubro, e a tour levará dois anos, como nos outros dois álbuns, que também tiveram tours de mais ou menos dois anos, começamos pela Alemanha, Europa central, e no fim do ano temos uma tour de Natal na Finlândia em dezembro, talvez na Alemanha também, ainda não confirmamos. Mas assim que é, agora uma tour de rock pela primeira vez com uma família, há mudanças, temos que organizar as coisas com mais tempo para ter certeza de que minha filha esteja bem.

E: E como você acha que serão estas mudanças? O que vai mudar?

T: Bom, eu vou precisar ter uma babá. Não muito mais do que isso. Meu marido, felizmente, trabalha comigo e viaja com nós, então ele vai cuidar bastante dela, mas não vai ter tanto tempo quanto antes para organizar as coisas. Tenho que cuidar de muitos bebês, bebês grandes! (risos) Os meninos, os músicos, são crianças grandes, você nem sabe (risos). Mas não sei, acho que vou tocar quase todo o disco nos shows, adoraria tocar todas as músicas do álbum, mas não sei se o poderei fazer, adoraria.

E: Na mesma ordem do disco?

T: Não, não na ordem, mas tendo também canções antigas. Mas adoraria fazer tudo.

E: [Não entendemos a pergunta]

T: Não, não é nada normal, mas eu nunca faço nada normal! Sempre faço algo fora da normalidade. Não, mas nós já fizemos em vários países essas reuniões com fãs e é importante para mim ter um relacionamento com eles, uma relacionamento bom, porque sem eles eu não tenho carreira, é simples. E o que eu escutei deles, porque eles me escrevem o que pensam das canções, tem sido muito bonito, um feedback muito positivo.

E: Você tem muito carinho pelos fãs, mas deve ser difícil ter uma relação tão afetuosa e não ficar exposta demais.

T: Não, não é nada fácil, ás vezes acontecem coisas... Às vezes a emoção deles é muito para até eu entender. E há muitos garotos e homens muito apaixonados em muitos países, então não é nada fácil.

E: O que você acha que os fãs vão achar do álbum? Qual música você acha que vai se tornar a favorita?

T: Não sei... é um álbum difícil neste sentido, as canções são muito diferentes, e há uma mudança, o álbum é mais progressivo, as músicas são maiores. Acredito que as pessoas quando ouvirem... Ouvir música é como, bem, é uma experiência pessoal, espero que todos achem pelo menos uma canção para gostar, mas não sei. Muita gente já me disse que Victim of Ritual, até por ser o primeiro single, é muito forte, eles gostam.

E: E o que você pode nos contar sobre o vídeo de Victim of Ritual?

T: Sim, logo vocês vão ver o vídeo que gravamos em Berlin, na Alemanha, foi um trabalho lindo, levou muitas muitas horas, só da minha parte foram 17 horas de filmagem, e é uma história, gosto de vídeos que contam histórias, é muito forte, trata das cores da vida também, sempre quero ter todas as coisas muito conectadas.

E: Você também tomou decisões na produção do vídeo?

T: Sim, sim, sim. Trabalhamos junto com o diretor, ele fez o primeiro script, e depois fizemos as mudanças, fizemos tudo juntos. Eu adoro estar ali, totalmente ali, porque depois me sinto muito mais confortável e isso é muito importante.

E: Uma das canções do disco se chama Never Enough. Mas quando é que vai ser o suficiente para Tarja Turunen?

T: (risos) nunca! A vida é assim, temos que continuar a aprender coisas, por exemplo, eu como cantora continuo estudando e aprendendo, e tendo aulas com meu professor porque sinto que não estou ainda onde quero estar. Sempre há alguém que faz música de forma diferente de você e pode-se aprender muito se abrir sua mente e seus olhos e é assim.