E: Logo haverá o lançamento do disco Colours in the Dark, qual seu vínculo com o título?

T: Há muitas cores... É meu terceiro disco, acredito que seja o disco mais importante da minha vida, ele diz tudo, diz muito sobre minha identidade como artista, não somente como cantora, e tem as cores da vida, da minha vida, é um álbum muito pessoal neste sentido. Cores no escuro... Para mim sempre houve, e há cores no escuro. Creio que levo a escuridão dentro de mim, não sou uma pessoa depressiva, sou uma pessoa muito feliz, muito positiva, mas sempre algo escuro está sempre dentro de mim, e essa escuridão você pode escutar em meu novo álbum.

E: [não entendemos a pergunta]

T: Uhum, e há um som, creio, mais progressivo nesse álbum. Há músicas mais compridas do que nos discos anteriores e estou saindo da caixinha de regras como compositora, não compus tudo, mas compus muito mais do que antes, estou saindo de um lugar assim, e adoro esta mudança, o poder de compor músicas assim, músicas que soam bem hoje. É uma mudança para meus fãs, é um álbum, novamente, cheio de surpresas, mas é assim que eu sou, sou uma artista, uma pessoa assim. Quero ter progresso, porque se não progrido me sinto entediada.

T: A primeira canção se chama Victim of Ritual, é uma música louca, muito teatral, muitos jogos com a minha voz, e é um pouco progressiva também, é uma música grande, tem quase sete minutos, mas não parece ter tanto quando se escuta, passa rápido. E nós filmamos um vídeo para ela em Berlin, na Alemanha, vocês o verão em alguns dias. Nós a escolhemos como single junto com a gravadora na Alemanha, eles também estiveram comigo por trás da música, disseram que esta é a mais forte do disco.

T: Adoro trilhas sonoras. Tenho escutado muitas e, claro, elas me inspiram. Eu adoraria fazer música para um filme, algum dia. É um sonho.

T: O lançamento mundial do disco é em 30 de agosto.

T: Minha vida é assim, uma loucura! Sim, é uma loucura, mas já faz muito tempo que viajo assim, quase oito meses por ano, pelo trabalho, que me leva a muitos lados lindos, e é um privilégio, acredito, eu poder compor e escrever canções sobre as coisas que me acontecem ou que vejo em minha carreira, em meus caminhos, é incrível.

T: Começaremos a tour em Outubro desde ano, na Europa central, depois tenho um tour de natal, na Alemanha e na Finlândia no fim do ano, e depois seguimos com o tour de rock, mundial, com esse disco, Colours in the Dark, em fevereiro, e aqui chegaremos em setembro, mas a tour levará dois anos no total.

T: Minha filha é incrível. Ela me deixa trabalhar como antes, não houve mudanças como eu pensava que teria. Ela estava no estúdio gravando o disco e desde que eu estava grávida ela escutava muita música, então agora, quando ela escuta, por exemplo, fizemos um tour com um projeto meu chamado Beauty and the Beat, um projeto com orquestra e coro e o baterista Mike Terrana, tocando música clássica e rock e ela ficou com nós 10 horas por dia enquanto ensaiávamos e não houve nenhum problema, ela adora música.

T: A produção me levou quase um ano. Começamos a gravar aqui em Buenos Aires, em Junho do ano passado, e terminei o disco em maio deste ano. Levou um tempo, e nesse tempo nasceu minha filha, eu fiz um tour de natal, então sim, me levou um tempo, mas foi muito fácil, todas as produções foram assim, fáceis, e tenho muito orgulho dessa parte do trabalho, por conhecer meus músicos e falarmos a mesma linguagem, termos essa química.