1. Quem você gostaria que fizesse um cover de uma de suas músicas?

T: Há muitos artistas que eu gostaria que fizesse um cover de minhas músicas, mas eu preferiria que Peter Gabriel fizesse isso.

2. Qual foi a forma mais estranha em que seus fãs mostraram a dedicação deles por você?

T: Eu tenho muitos fãs dedicados. Alguns deles fizeram uma tatuagem com minha assinatura. Outros fazem tatuagens com a minha logo ou letras de minhas canções. Por exemplo recentemente uma garota me pediu para escrever algo em uma folha de papel. Depois, ela usou o texto e fez uma tatuagem com o texto em seu corpo. Para mim, isso é muito louco! Para ser honesta, há muitos fãs loucos ao meu redor! Haha!

3. Como qualquer outra pessoa normal, você pode ter perdido motivação em algo. O que foi?
 
T: Isso nunca aconteceu em minha carreira profissional. Mas aconteceu em minha rotina de esportes por causa de dor no pescoço. Então eu parei de praticar quaisquer esportes. Na hora, se foi a motivação pra praticar esportes. Meu pescoço doía tanto que eu parei com tudo. Depois de um tempo, percebi que isso não era bom para mim. Então eu comecei a procurar pela pessoa certa que pudesse me motivar e me trouxesse de volta à prática constante. Então eu consegui encontrar meu personal trainer e as coisas melhoraram. Essa foi a chave de minha motivação.
 
4. Que tipo de elogio te comove mais?
 
T:Todos os dias, eu ouço histórias diferentes de meus fãs. Alguns deles chegam a me mandar livros inteiros com mensagens para mim. Uma das coisas mais comoventes pra mim é quando as pessoas dizem que eu salvei a vida delas. Não importa e se é pela minha música ou se pela imagem de uma mulher forte que luta por aquilo em que ela acredita. Aparentemente, as pessoas me vêem como um exemplo, alguém que os motiva. Esses elogios fazem com que eu me sinta bem, porque vêm diretamente de meus fãs.

5. Como a sua enorme popularidade influencia sua vida privada?

T: É, isso definitivamente influencia e depende de onde estou. É claro, eu sou mais famosa no meu país natal, Finlândia, onde eu tenho que proteger minha filha. Eu nunca vou a lugares públicos com ela, porque não quero que as pessoas tirem fotos dela e publiquem na imprensa. Minha filha não tem nada a ver com minha carreira. Uma família é uma família e uma carreira é uma carreira. Estou ciente que sou uma pessoa famosa, mas há uma linha tênue e vermelha entre a vida privada e a carreira. Minha filha é uma criatura pequena e inocente. Eu quero protegê-la do meu mundo tanto quanto puder. Às vezes é bem difícil, mas eu consigo lidar com isso.

6. Como você lida com todo o estresse quando está em turnê e tem apresentações todos os dias?

T: Esta é uma ótima pergunta. Eu so uma das pessoas que se estressam com muitas coisas. Eu me estresso com tudo. Por exemplo, no momento eu estou com um resfriado, então a minha voz não está em sua melhor forma e isso me estressa muito, porque quero dar o melhor às pessoas que vão às minhas apresentações. A solução é trabalhar comigo mesma em um nível psicológico e, é claro, físico, para superar situações de estresse. Compreensivelmente, como todas as outras pessoas, eu também tenho pensamentos negativos de que não vou conseguir alcançar algo. Por exemplo, hoje, terei de aquecer minha voz por mais tempo do que o normal (já que estou resfriada) antes de ir pra frente do público. Quando eu começo o show, eu preciso ter certeza de que posso dar o meu melhor possível naquele momento. Nenhum artista é protegido de momentos de estresse durante sua turnê. Qualquer um pode adoecer, e isso acontece o tempo todo.


7. Há um modelo que possa ser usado por um músico para criar uma música que seja um hit?

T: Se houvesse, todos estariam usando. É importante pegar o momento certo, trabalhar com as pessoas certas e que estações de rádio gostem de sua música. A grande questão é o que realmente é um hit. É uma música com uma melodia bonita que as pessoas possam cantar. É uma música com uma boa mensagem com a qual a audiência possa se identificar. Também é importante saber em que as pessoas estão interessadas no momento. Isso é impossível de predizer. O mundo e as pessoas nele estão sempre mudando, então a música muda de acordo. Sua pergunta é muito difícil, e ninguém pode te dar uma boa resposta.

8. O que você acha quando ouve e vê as primeiras gravações de sua carreira?

T: Aterrorizada. Eu fico aterrorizada. Haha Eu pareço tão jovem e burra. Para ser honesta, eu tinha de começar em algum lugar, certo? Eu quero falar sobre uma época em que eu trabalhava em um programa de TV sobre moda. Eu sou muito interessada pela moda e prometi a mim mesma que um dia terei minha própria grife! Então, nesse programa de TV, eles fizeram um retrospecto de todos os meus penteados e roupas de palco desde o começo de minha carreira até hoje. Quando eu vi aquelas fotos, não pude acreditar em meus olhos e que aquela era eu! Mas depois entendi que, quanto mais você viaja, mais você vê. E você não sabe nada sobre o mundo. Para ser honesta, eu tive muita sorte pois minha música me trouxe a muitos países diferentes. Eu vi muitos lugares e muitas pessoas. Isso tem a ver porque eu aprendi muito com essas pessoas através destes muitos anos. Essa é a beleza da vida - você vive e aprende o tempo todo!

9. Em qual aspecto da sua vida você quer ser excelente tanto quanto é uma excelente cantora?

T: Eu quero ser uma boa mãe. Eu espero estar fazendo o melhor para minha filha, mas também me preocupo com o futuro. Depois de alguns anos, minha filha terá de começar a escola e ao mesmo tempo eu terei de sair em turnê. Essa é uma questão que esteve preocupando meus fãs também - se depois do parto as coisas mudam. Claro que haverá mudanças, mas eu também sou uma artista de performance e eu continuarei performando ao vivo. A música é a coisa pela qual eu vivo!

10. Qual foi a ocasião mais estranha em que você foi convidada pra cantar?

T: Às vezes as pessoas me convidam para festas privadas. A ocasião mais estranha foi quando me convidaram pra cantar em uma festa de uma companhia aérea. Até onde me lembro, foi uma companhia aérea da Finlândia. Eles me ligaram e educadamente pediram para eu cantar em uma festa dos funcionários. A parte interessante é que, enquanto eu cantava, ninguém me ouvia. Foi tipo, cinco músicas, obrigado, adeus. E então fui embora. É por isso que eu raramente canto nestas festas privadas. Eu prefiro cantar com pessoas que realmente querem me ver e me ouvir. Como conclusão, eu posso dizer que cantar em ocasiões particulares traz um sentimento bem estranho, haha.