E: Tarja, é um prazer voltar a falar com você. Muitas coisas vão acontecer este ano. Por favor, nos conte algo sobre seu novo álbum.
T: Bom, é um álbum fantástico! (risos) Sinto que é o álbum mais sólido e pesado até agora em minha carreira. Eu estava muito segura enquanto o escrevia e o processo de produção também foi fácil. Todos os elementos do processo se juntaram muito naturalmente, algo por o que estou muito grata.

E: Este álbum cumpriu as expectativas que tinha como artista?
T: Realmente estou super orgulhosa e feliz com ele. Ele mostra fortemente a minha identidade enquanto artista e também a liberdade que tenho para me expressar.

E: Você acredita que conseguiu expressar todos os seus pensamentos e sentimentos?
T: Atualmente tenho total liberdade para expressar o que quero com minha arte. É uma sensação maravilhosa. Por outro lado, sempre quero que as pessoas tenham liberdade para interpretar minhas letras como as vêem, por isso as deixo abertas para interpretação. Mas sou livre!

E: Você tem viajado constantemente entre a Finlândia e a Argentina, e sentimos que a cada vez se torna um pouco mais argentina. Você se sente assim?
T: Alguém me disse há um tempo que sente que não sou nada finlandesa! Talvez ela tenha razão! (risos) Vivi por muitos anos no exterior, assim não penso mais como finlandesa. Primeiro vivi por quase três anos na Alemanha, e depois muito mais tempo na Argentina. Ser finlandesa está em mim, ainda que eu não esteja lá; estou orgulhosa de meu país e nossos costumes. Viver na Argentina fez com que eu me sentisse livre de novo, e eu já não tinha essa sensação há muito tempo. Os agradeço por isso. Realmente curti a minha vida aí.

E: Você sente que nosso público é receptivo?
T: É a que te recebe melhor! Mas não falo apenas do povo em meus concertos, falo também dos argentinos em geral. Quando vivi aí, nunca me senti como turista, nem fui maltratada pelos locais. Nunca senti preconceito contra mim, e agradeço muito por isso. Mas meu público argentino é o melhor do mundo, adoro cantar aí!

E: Você vai fazer um show em novembro no Luna Park, e seguramente ficará esgotado. Como se sentir tão amada pelos fãs argentinos faz com que você se sinta?
T: É animador me sentir amada por vocês, só posso agradecer por todo o apoio e a paixão, espero nunca decepcioná-los.

E: Sabemos que o seu trabalho se desenvolve em âmbito internacional, mas alguma vez você considerou estabelecer-se permanentemente na Argentina?
T: Eu vivi aí permanentemente durante oito anos! Vim embora faz pouco tempo porque senti que precisava estar mais próxima da Europa, onde se concentra meu trabalho.

E: Tarja, agradecemos muito por nos dedicar o seu tempo, e esperamos ansiosamente voltar a te ver!
T: Espero que o tempo passe rápido, porque realmente sinto falta de meus amigos e fãs argentinos! Vamos fazer rock juntos muito em breve, e será melhor do que nunca!

TARJA TURUNEN se apresenta em 25 de novembro de 2017 no Luna Park
Volta ao Luna! Turnê “Shadow Shows 2017” apresentando seus novos discos de heavy/rock “The Brightest Void” e “The Shadow Self”
Nenhuma outra voz e artista é tão influente como Tarja. Uma pioneira, criadora do gênero metal sinfônico e gótico. A finlandesa classicamente treinada alcançou a fama com a banda Nightwish, de quem foi a cara e a voz por 9 anos. Com uma classificação vocal de soprano lírico, Tarja começou sua carreira solo em 2004 e possui álbums de grande sucesso, os quais foram premiados com ouro e platina em vários países, alcançando o topo das listas em diversas oportunidades. Tarja constantemente está realizando tours ao redor do mundo com sua banda internacional.
Adorada pelos fãs como uma “Deusa,” a soprano finlandesa possui a habilidade de deliciá-los apenas com sua presença, provavelmente mais do que qualquer outra artista feminina no gênero. Quando o clássico se encontra com o rock e o heavy metal, isso invariavelmente conduz até Tarja.
Nesta nova turnê, estará apresentando seus álbuns mais recentes, “The Brightest Void” e “The Shadow Self,” duas contrapartes que se contrastam e complementam ao mesmo tempo, para levar-nos em uma viagem de descobrimento até as sombras do próprio ser.