Tarja deixou o Nightwish para trás
Com “In The Raw” Tarja prepara seu quinto álbum solo desde sua saída do Nightwish. Entretanto, é importante deixar claro que o trabalho solo da cantora finlandesa pouco tem a ver com sua fase junto ao Nightwish. Tarja deixou essa fase para trás e encontrou seu próprio estilo, que consiste em Metal, Rock, Pop e elementos clássicos. Como isso acontece em seu próximo álbum, você verá em seguida.
In The Raw se conecta ao The Shadow Self
Com o “The Shadow Self” a cantora - em minha opinião - publicou seu o álbum mais poderoso até então. “In The Raw” seguiu com o mesmo estilo. Com “Dead Promises” o álbum se inicia muito pesado e forte. Para essa música, Tarja teve o apoio vocal de Björn “Speed” Strid do Soilwork, o que deixou a música muito boa.
Também para a música seguinte “Goodbye Stranger” há uma cantora convidada. Cristina Scabbia do Lacuna Coil faz com que essa música também vá bem. Com “Tears in Rain”, “Railroads” e a bela balada “You and I” Tarja prova que sozinha também convence.
Pontos altos e baixos
“The Golden Chamber” é uma música que mais lembra uma ária de ópera. Todo respeito pela tentativa de oferecer diversidade, mas eu acho a música simplesmente horrível. Para mim o absoluto ponto fraco do álbum. Também não gosto muito de “Spirits of the Sea”. A música vai bem com a letra, mas não posso fazer muito com isso. Com sorte, depois o álbum melhora fortemente. “Silent Masquerade” não por causa de Tommy Karevik, lembra uma música do Kamelot. Muito boa! “Serene” e a música que encerra o álbum, “Shadow Play” são ótimas músicas, em que a última também traz muito peso.
Álbum forte com falhas
Com “In the Raw” Tarja nos apresenta um álbum muito forte. Infelizmente as duas últimas diminuem o meu prazer auditivo consideravelmente. No entanto, oito músicas vão de boas até muito boas e por sorte você pode pular. Como resultado, o The Shadow Self foi para mim um pouco melhor, mas os fãs da Tarja podem agarrar este com consciência limpa!