- Como você ouviu falar do Opera-Rock Show?
- Acho que a primeira vez foi com os promoters, acho que eles já tinham me convidado pra tocar lá há uns anos atrás. Outra coisa é que eu estou muito bem informada do próprio festival. Já toquei em um opera festival aqui na Finlândia, no Savonlinna Opera Festival, e também estive estudando na Alemanha, então estava interessada em checar o que estava acopntecendo no mundo da ópera na Europa. Então, sim, eu já tinha ouvido falar bastante dele. Mas esse tipo de show de rock que o Opera Rock Festival começou a fazer há alguns anos atrás, eu só fiquei sabendo disso quando os promoters entraram em contato comigo.
- Você viu ou ouviu os dois releases que foram feitos dos eventos anteriores?
- Ainda não os vi, não estou tão familiarizada com as músicas, mas sei que eles aconteceram.
- Você teve tempo de dar uma olhada nos fan-videos?
- Ainda não, para ser honesta (risos). Estou começando a fazer isso, mas ainda estou no processo de gravação, mas sei que teve muita gente que fez esses vídeos, então preciso ficar por dentro disso muito em breve.
- Você pode me contar como o processo do Miskolc está indo? Já escolheu as músicas?
- Mais ou menos, estou trabalhando nisso, há muitas peças clássicas sobre as quais estou hesitando, mas estou mais ou menos certa do programa.
- Você já fez muitos concertos com orquestra antes, acho que a última vez foi em Moscou durante sua turnê de natal. Você teve algum concerto similar com músicos de metal e orquestra juntos no mesmo palco?
- Já fiz alguns concertos diferentes, muitos tipos de eventos com orquestra, com corais, com bandas, mas desse jeito nunca aconteceu antes. É meio que a primeiríssima vez, combinando as coisas do meu álbum, do meu álbum futuro, músicas clássicas... Estou muito feliz em poder fazer isso na Hungria porque é o meu próprio concerto, são os elementos do meu álbum ganhando vida, é fantástico poder tocar essas músicas pela primeira vez completamente ao vivo e ver como elas realmente soam.
- Você se prepara de modos diferentes para um show com orquestra e para um normal?
- Com certeza, canto algumas peças clássicas também, então tenho que estar muito mais ciente de minha técnica, minha voz, a concentração para ser diferente, para estar pronta para como o programa se desenvolve durante o concerto. A produção também é muito diferente, como vamos lidar com a banda, se eles estarão no meio ou separados da orquestra, se eles se sentem bem com isso, precisamos fazer checagens de som também... Há muitas pessoas envolvidas na orquestra e no coro, então não é tão fácil. Precisamos ter tudo arranjado, planejar o show cuidadosamente, por isso vamos para lá alguns dias antes para ensaiar e fazer tudo.
- Qual foi a primeira música que você já escreveu sozinha?
- Oh, bem, a primeira música foi lançada... Já escrevi músicas antes, mas foi Oasis, do meu primeiro álbum, e no próximo álbum vocês vão ouvir mais algumas... (risos) É excitante ver como as pessoas vão reagir ao álbum poruqe minha assinatura está nele.
- Você já fez algumas colaborações com outros artistas, e foi uma surpresa maravilhosa ouvir Tired of Being Alone do Schiller em sua turnê Final Storm. Haveria planos de você aparecer em um DVD do Schiller? Porque ele grava muito frequentemente com artistas convidados.
- Sim, para ser honesta nós estivemos realmente conversando sobre isso com o Chistopher... Acho que vocês provavelmente vão ouvir mais sobre isso em breve. (risos) Tenho algum tipo de novidade.
- Depois de muitos de seus concertos, tocou uma versão de The Reign remixada. Como isso aconteceu?
- Sim, sim, houve muitas pessoas doidas fazendo remixes das minhas músicas, e houve esses dois rapazes do Egito, eles fizeram o remix e mandaram pra mim me perguntando se eu gostei dele, e eu simplesmente amei! Fiquei tão envolvida que até regravei meus vocais para esse remix. Então gravei a música em um canto de uma sala de estar, AaaaAA, cantando a música com o tempo e o remix em meus fones de ouvido, para que pudesse fazê-lo direito. A única coisa é que o tempo estava muito mais rápido na versão remix e meus vocais soavam como "EeEeEeEe (nota do repórter: aqui ela fez um som como o de um esquilo morrendo, o que é realmente difícil de descrever onomatopeicamente), então eu disse que não poderia ouvi-la assim, então teria que regravar os vocais! (risos) Foi divertido.
- Então qual é a sua relação com a música eletrônica?
- Gosto dela, sabe, já fui uma garota... Gosto de dançar, antes de quebrar meus joelhos eu estava tendo aulas sérias de dança e até dançava em algumas competições. Não era música eletrônica, apesar disso. Não ouço muito eletrônico, mas músicas "chill out" são algo que eu gosto de ouvir à noite ou quando durmo no ônibus de turnê. É o mesmo tipo de coisa que acontece com trilhas sonoras, gosto muito de ouvir trilhas sonoras só pra relaxar, ficar quieta, ao invés de ouvir metal o tempo todo à minha volta. Foi bom estar envolvida, muitas pessoas ouvem música de formas diferentes, todos nós fazemos isso, e é bom às vezes ver como as pessoas ouvem a sua música e que tipo de versões diferentes elas inventam.
- Minha pergunta final: você tem algo especial a dizer para seus fãs da Hungria?
- Sim, certamente! Então, eu realmente sinto falta de meus fãs da Hungria, sempre foi um prazer poder voltar. Só tenho boas memórias desse belo país e espero poder voltar mais vezes, você sabe (risos). Estive lá pela primeira vez quando tinha 14 anos, cantando como solista em um coral. Foi a primeiríssima vez que fiquei longe da minha família! Ficamos em Budapeste, foi uma experiência muito, muito bonita e eu sempre quis voltar. Também estive lá com meus próprios shows e agora espero ansiosa por esse opera festival. É realmente um evento único, amo ser parte disso! Então, amo muito vocês e espero vê-los muito, muito em breve!