Queridos do Tarja Brasil, muito obrigado à equipe do fã-clube por me ceder o espaço. Muito obrigado aos leitores por perderem seu tempo comigo. Espero que esta seja a primeira de muitas colaborações, pois adoro a Tarja tanto quanto vocês e amo escrever. Espero, honestamente, que gostem.
No último dia 25 de setembro, como todos sabem, o Angra foi a terceira apresentação do Palco Sunset do Rock in Rio. Eu sei que vocês, na sua maioria, gostam de Angra. Não vou proferir os impropérios que me vem à mente para descrever como foi. Vou parar nos quesitos técnicos, inquestionáveis. E prometo ser bem honesto quanto às observações.
Depois de um bom show do Korzus, o atraso de mais de 20 minutos para entrar no palco não ajudou o Angra a obter carinho da plateia. Perto de onde eu estava (quinta fila a partir da grade), ouvi alguns xingamentos impublicáveis. Ri bastante, HAHAHAHAHAHA.
Finalmente, lá pelas 17h10min, o show começou com Arising Thunder. Eu tenho que admitir, até o momento, foi a entrada mais celebrada pelos presentes. Até rodas de mosh apareceram aqui e ali. Em uma delas todo mundo foi empurrado para a esquerda e caiu, eu fiquei com os pés presos e tive que esperar as pessoas levantarem para sair. Sorte que não houve empurrão pro outro lado, senão poderia ter acontecido algo sério. Mas tudo acabou bem e – não vi – ninguém se machucou.
Até Angels Cry, a segunda música do set, o show estava interessante. Mas depois disso aconteceu o que muita gente se nega a aceitar: as músicas do Angra são extremamente repetitivas e o show ficou maçante. Pelo menos para mim. Tinha gente perto de mim gostando. Whatever...
Vamos ao que interessa tanto a mim quanto a vocês. Tarja Turunen, curiosamente a única mulher a subir no palco para cantar – lembrem-se de Stephanie Medeiros, que subiu para não ser estuprada – no dia do metal no Rock in Rio, foi apresentada ao público para cantar Spread Your Fire. Surpreendeu-me a quantidade de meninas chorando a cada verso, elas realmente estavam lá para ver a Tarja. Levando em conta de que ela só cantou três músicas, foi um feito atrair tanto público para o festival. Ponto para a Tarjinha!
Ela cantou sozinha Wuthering Heights, mas o grande momento do show foi o dueto com Edu Falaschi em The Phantom of the Opera. Realmente valeu a pena esperar para dar uma volta na Rock Street para ouvir.
O show também teve Nothing to Say, Lisbon, Rebirth, Carry On – HORRENDA, a voz do Falaschi está um LIXO ao vivo – e Gate XII, mas nada digno de extrema nota. Sobre a Tarja, sim, ela roubou a cena e fez mais do que o esperado. Mas não se assanhem – no último dia 25, ela foi coadjuvante.
Gustavo Pereira